Radioactive: 5 motivos para assistir a cinebiografia de Marie Curie

Conhecer a história da radiologia é muito interessante para quem trabalha nessa área. E, ao estudar sobre isso, é quase impossível não se deparar com os feitos de Marie Curie.

Afinal, estamos falando da cientista que foi a pioneira ao conduzir pesquisas sobre a radioatividade e também abriu caminhos para as mulheres na radiologia.

Se você gosta de cinema, uma boa forma de aprender mais sobre Marie Curie e seus feitos é assistindo o filme Radioactive, uma produção da Netflix. Veja o trailer:

A obra cinematográfica revive os principais momentos dessa emblemática figura da radiologia. Para saber mais, continue lendo!

5 motivos para assistir o filme sobre a vida de Marie Curie

Só o fato da história de Radioactive ser sobre a vida de Marie Curie já é um fator motivador para você assistir ao filme. Isso porque a biografia da cientista é das mais interessantes e, sem dúvida, dá um excelente enredo cinematográfico.

Porém, existem mais motivos para não perder Radioactive de jeito nenhum. Confira a nossa lista!

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Imagem: Netflix

1. Explicações pedagógicas sobre radiologia

Para quem trabalha ou pensa em trabalhar com radiologia, Radioactive é uma excelente alternativa de programa.

Isso porque o filme chama atenção por trazer muitas explicações pedagógicas nas cenas. Assim, os processos científicos relatados são explicados e compreendidos facilmente, até mesmo por pessoas leigas.

Se você está estudando sobre radiologia, vale a pena dar uma olhada não apenas para ter um bom entretenimento, mas também para aprender.

2. Explicações sobre os impactos das descobertas de Marie Curie

Radioactive tem uma narrativa bem interessante, trabalhando com “flashbacks invertidos”. Isso quer dizer que o filme se passa na época em que Marie Curie viveu, mas também mostra como o trabalho realizado pela cientista impactou toda a sociedade nos anos seguintes.

Entre outras cenas, é possível ver como as descobertas feitas por Marie Curie impactaram em situações como o desenvolvimento de tratamentos contra o câncer, o lançamento da bomba atômica no Japão e o acidente de Chernobyl.

Percebe-se, que as descobertas de Marie Curie trouxeram fatores positivos e negativos para a sociedade, com o uso da radiologia. Tudo isso é mostrado em Radioactive.

3. Detalhamento de fatos históricos para as ciências

O filme apresenta com detalhes alguns fatos históricos para as ciências, como a descoberta de elementos químicos como o rádio e o polônio.

Em boa parte desses trabalhos, Marie Curie trabalhou ao lado de seu marido, Pierre Curie. As experiências do casal, bem como a trajetória até o prêmio Nobel, são mostradas na obra.

4. Conhecimento sobre a história de Marie Curie

A história de vida de Marie Curie é das mais interessantes e inspiradoras. Ela nasceu com o nome Maria Sklodowska, em Varsóvia, na Polônia.

Filha de pais professores, ela foi sempre incentivada a estudar e seguir uma carreira científica, o que fez de forma formidável.

Determinada em crescer como cientista, Marie fez um acordo com sua irmã Bronya, que ficou encarregada de financiar o seu curso de Medicina, enquanto trabalhava como governanta, na França.

Alguns anos depois, Bronya ajudou Marie a se mudar para Paris. Na capital francesa, a então estudante cursou Química, Matemática e Física.

Quando estava cursando uma pós-graduação, Marie conheceu Pierre Curie, com quem começou a namorar e, um ano depois, se casou. Uma curiosidade é que ambos, além do gosto pela ciência, tinham como hobby, o ciclismo.

Tudo isso é mostrado no filme da Netflix, que também destaca como Marie Curie foi a primeira pessoa a ganhar dois Prêmios Nobel.

O primeiro deles foi em 1903, ao lado marido e do físico Henri Becquerel, pelos estudos que descobriram a radioatividade e os elementos químicos rádio e polônio.

O segundo Nobel veio em 1911, quando Marie Curie se destacou pelos estudos que realizava sobre o isolamento do rádio.

5. Reconhecimento da importância dos cuidados ao trabalhar com radiologia

Radioactive também mostra os últimos momentos da vida de Marie Curie, antes dela morrer em um hospital, na Alta Sabóia.

Ela faleceu em 4 de junho de 1934, por conta de uma anemia aplástica, que se acredita ter sido contraída por sua exposição prolongada à radiação.

Os efeitos nocivos da radiação ionizante não eram conhecidos na época em que seu trabalho era realizado. Para você ter uma ideia Marie Curie carregava tubos de ensaio contendo isótopos radioativos no bolso e os guardava na gaveta da mesa.

Curie também foi exposta a raios-X de equipamentos que não eram blindados. Isso, além da anemia aplásica, também fez com que ela desenvolvesse uma catarata que quase a fez ficar cega.

Durante a vida, Marie Curie nunca reconheceu ou admitiu que seus problemas de saúde ocorreram por conta da sua exposição à radiação. Porém, hoje em dia, se sabe que foi essa a causa de sua doença. Por isso, fica um alerta para os profissionais da radiologia tomarem todos os cuidados possíveis.

Curiosidade: em 1995, em homenagem a suas realizações, os restos mortais de Pierre e Marie Curie foram transferidos para o Panteão de Paris. Os túmulos, porém, precisaram ser lacrados com um forro de chumbo, por conta do risco de contaminação dos visitantes com a radioatividade.

Até hoje, os trabalhos realizados pelo casal Curie, na década de 1890, ainda não são manuseados, por conta do risco de contaminação radioativa. Até mesmo o livro de receitas da cientista está isolado em caixas de chumbo.

Sem dúvida, o legado que Marie Curie deixou para os radiologistas é enorme. Por isso, assistir a Radioactive, na Netflix, é uma boa oportunidade de conhecer mais sobre essa mente brilhante.

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