Como você deve saber, a segurança do paciente e do profissional durante os procedimentos radiográficos é de suma importância. Por conta disso, utilizar equipamentos como o protetor de tireoide é tão relevante.
Trata-se de um acessório fundamental para a proteção contra a exposição à radiação ionizante, especialmente em clínicas de radiologia odontológica.
A tireoide, cabe lembrar, é uma glândula sensível à radiação localizada no pescoço. Ela pode ser afetada negativamente pela exposição repetida ou elevada à radiação, aumentando o risco de desenvolvimento de câncer.
Portanto, o uso do protetor de tireoide, tanto para pacientes quanto para os profissionais técnicos que realizam os exames, é uma medida de segurança indispensável. A seguir, saiba mais!
O que é o protetor de tireoide?
O protetor de tireoide é um equipamento de proteção individual (EPI) projetado especificamente para resguardar a glândula tireoide da exposição à radiação ionizante durante procedimentos radiográficos.
Fabricado com materiais com propriedades de atenuação de radiação, como o chumbo ou compostos equivalentes, este acessório se ajusta ao redor do pescoço, cobrindo a região da tireoide.
A glândula tireoide é particularmente sensível à radiação, e a exposição excessiva pode aumentar o risco de desenvolvimento de câncer de tireoide, tornando o uso deste protetor uma prática de segurança essencial em contextos radiológicos.
Ele é amplamente utilizado em diversas áreas da medicina diagnóstica e terapêutica, incluindo a radiologia odontológica, médica e veterinária, para proteger tanto pacientes quanto profissionais durante a realização de exames de imagem que envolvam radiação.
O protetor de tireoide é um componente crítico das medidas de proteção radiológica. Ele contribui significativamente para minimizar a dose de radiação recebida e promover um ambiente de atendimento à saúde mais seguro.
Passo a passo: veja como usar o protetor de tireoide
O uso correto do protetor de tireoide é essencial para maximizar sua eficácia na proteção contra a radiação secundária durante procedimentos radiográficos, especialmente em exames intrabucais.
Seguir as etapas apropriadas assegura tanto a segurança do paciente quanto a qualidade do diagnóstico. São elas:
Preparação
Antes do exame, verifique a integridade do protetor de tireoide.
Certifique-se de que não há danos, como rasgos ou áreas desgastadas, que possam comprometer sua eficácia.
Ajuste ao paciente
Coloque o protetor de tireoide ao redor do pescoço do paciente, semelhante a um colar.
Ajuste-o para que fique confortável, mas firme, garantindo que cubra completamente a região da glândula tireoide.
O material em borracha plumbífera flexível deve se moldar ao contorno do pescoço, proporcionando uma barreira eficaz contra a radiação.
Verificação do posicionamento
Confirme se o protetor está corretamente posicionado para cobrir a área tireoidiana e os tecidos radiossensíveis adjacentes.
O acabamento em nylon facilita a higienização e o manuseio do dispositivo.
Utilização durante o exame
Em exames intrabucais, o protetor de tireoide deve ser utilizado em todos os pacientes, adultos e crianças, para minimizar a exposição à radiação secundária.
Ajuste o protetor antes de iniciar o exame.
Remoção após o uso
Após a conclusão do exame, remova cuidadosamente o protetor de tireoide.
Realize a higienização conforme as recomendações do fabricante, geralmente com um pano úmido e produtos de limpeza suaves, para garantir a longevidade do equipamento.
Armazenamento
Guarde o protetor de tireoide em um local adequado, protegido de danos físicos e longe de fontes de calor ou luz solar direta, para preservar suas propriedades de proteção.
É importante notar que, para exames extraorais, o uso do protetor de tireoide é dispensado, pois pode interferir na aquisição e interpretação das imagens diagnósticas.
A adoção dessa prática assegura um equilíbrio entre a proteção radiológica e a obtenção de imagens de alta qualidade para diagnóstico.
Quais são os riscos de não usar o protetor de tireoide?
A não utilização do protetor de tireoide em procedimentos radiológicos que envolvem exposição à radiação ionizante eleva significativamente os riscos à saúde, especialmente considerando a sensibilidade da glândula tireoide a esse tipo de radiação.
A exposição prolongada ou repetida pode induzir uma série de efeitos adversos, sendo o mais grave o aumento do risco de desenvolvimento de câncer de tireoide.
A radiação pode causar mutações no DNA das células tireoidianas, potencializando a carcinogênese.
Além do risco aumentado de câncer, a exposição à radiação sem a devida proteção pode levar a alterações funcionais da tireoide, como hipotireoidismo ou hipertireoidismo, decorrentes de danos aos tecidos glandulares. Tais condições afetam diretamente o metabolismo e podem ter consequências sistêmicas de longo prazo.
Para profissionais que atuam em ambientes radiológicos sem a proteção adequada, os riscos são semelhantes, com o agravante de que a exposição cumulativa ao longo do tempo pode ampliar as chances de efeitos adversos.
Portanto, a adoção do protetor de tireoide é uma medida de segurança crítica, visando minimizar esses riscos e promover um ambiente de trabalho e atendimento mais seguro.
Tendo em vista tais implicações, é imprescindível garantir a utilização do protetor de tireoide em pacientes e profissionais da sua clínica de radiologia odontológica.
Por falar em proteção, leia também o nosso artigo com 6 dúvidas esclarecidas sobre o avental de chumbo para radiologia. Assim como o protetor para tireoide, ele é essencial em clínicas especializadas.