Para os dentistas, é muito importante saber como fazer o correto diagnóstico de disfunção na ATM. Isso porque, apenas dessa forma é possível saber se realmente o paciente tem esse problema e , assim, propor o tratamento mais adequado, para que ele pare de sentir dores e outros sintomas.
O diagnóstico de disfunção na ATM é feito por meio de avaliação física, história clínica do paciente e exames de imagem. Saiba mais sobre o assunto e quais são as principais avaliações que deve solicitar, a seguir!
A importância do correto diagnóstico de disfunção na ATM
A disfunção da articulação temporomandibular (ATM), que é a responsável pelo movimento de abrir e fechar a boca, ocorre por conta de uma série de fatores.
As pessoas podem desenvolver esse quadro por questões genéticas, por sofrerem alguma pancada na região, por apertarem os dentes durante o sono etc. Até mesmo fatores emocionais, como o estresse e a ansiedade podem causar ou agravar o problema.
Entre os principais sintomas da disfunção na ATM está o estalo ao abrir muito a boca e dores ao falar e comer.
Porém, os pacientes com essa condição também podem sentir dores de cabeça e sensação de zumbido no ouvido. Isso acaba fazendo com que muitos procurem um médico e não o cirurgião-dentista.
Sem fazer os exames de imagem necessários, os pacientes acabam sendo diagnosticados com labirintite ou outras doenças do tipo. Assim sendo, são submetidos a tratamentos que até podem reduzir os sintomas, mas não solucionarão o problema.
É por isso que fazer o correto diagnóstico de disfunção na ATM é algo tão importante e os dentistas devem estar atentos a isso!
Os 5 principais exames para fazer o correto diagnóstico de disfunção na ATM
Os tratamentos para corrigir a disfunção na ATM variam de acordo com a sua causa. O dentista pode sugerir que o paciente use aparelho ortodôntico, placas de mordida, técnicas de relaxamento dos músculos faciais, fisioterapia e, em alguns casos mais graves, cirurgia.
Porém, para saber o que cada paciente necessita, é necessário fazer o diagnóstico corretamente. Veja, a seguir, alguns exames que podem ser solicitados!
1. Radiografia panorâmica
As radiografias panorâmicas favorecem uma visão geral dos maxilares, o que é útil para que o dentista possa analisar alterações ósseas avançadas na mandíbula.
Com esse exame, é possível analisar assimetrias, erosões, osteófitos, fraturas, alterações de dimensão e forma, evidências degenerativas e flogísticas, alterações de crescimento de tumores maxilares, metástases e anquiloses.
Também por meio da radiografia panorâmica, é possível usar o instrumento de screening, que permite o diagnóstico inicial e a avaliação das alterações da ATM.
2. Tomografia computadorizada
A tomografia computadorizada pode ser definida como um conjunto de imagens sofisticadas e que precisa ser comparada aos exames radiográficos.
Entre as principais vantagens de solicitar esse exame está a possibilidade que ele dá para observar as estruturas ósseas articulares nos planos sagital, coronal e axial.
Além disso, as imagens podem ser manipuladas em diferentes profundidades, desde que se utilizem softwares específicos.
Por meio da tomografia computadorizada, o dentista poderá avaliar a forma estrutural dos componentes ósseos da ATM. É possível, por exemplo, analisar com precisão qualquer tipo de alteração óssea que o paciente possuir.
3. Radiografia transcraniana
A radiografia transcraniana é um exame que favorece uma boa avaliação anatômica da cabeça, da mandíbula, da fossa e do tubérculo articular.
Por meio dessa técnica, um feixe de raios-X é direcionado de forma oblíqua através do crânio para a ATM contralateral, o que fornece uma visão mais sagital.
4. Artografia
A artografia é um exame indicado para avaliar as condições dos tecidos moles da ATM. Para isso, são injetados contraste nos espaços articulares superior ou inferior do paciente.
Muitos dentistas já consideram essa técnica bastante ultrapassada, tendo em vista que ela é invasiva e pode causar riscos ao paciente. Logo, vale mais a pena investir em outros tipos de exame para fazer o diagnóstico de disfunção na ATM.
5. Imagem por ressonância magnética (IRM)
Atualmente, a IRM é o método mais usado para estudar processos patológicos da ATM que envolvem o disco articular, os ligamentos, o conteúdo sinovial intracapsular e tecidos moles, em geral.
O uso dessa técnica permite uma análise tridimensional dos planos axial, coronal e sagital. Assim, o dentista consegue ter uma visão ampla e fazer um diagnóstico mais correto.
Para os dentistas e clínicas de radiologia odontológica, é importante oferecer esses exames aos pacientes. Nesse sentido, para agilizar os diagnósticos, uma boa prática é terceirizar a elaboração de laudos a distância.
Empresas de telerradiologia, como a BR Laudos, podem prestar esse serviço com excelência. Assim, você poderá solicitar com tranquilidade os exames para diagnóstico de disfunção na ATM e garantir que os pacientes da sua clínica recebam os melhores tratamentos, no tempo adequado.
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Este post tem 3 comentários
Bom eu estou sentindo um alguns problemas na minha mandíbula, exemplo uma pressão na parte superior da mandíbula perto do ouvido e alguns barulhos de cliques ao meche a boca para o lado ou para outro e não consigo abrir a boca totalmente.Queria saber que médico devo procurar, e aonde posso encontrar ele em um sistema público de saúde, e eu só queria tirar mais uma dúvida qual a diferença para um dentista e um buco-maxilar , pois eu vê em números sites falando prá procurar um dentista prá me dar o diagnóstico.Pois eu estou só com essas dúvidas pois um dentista comum poderia dar esse diagnóstico ? São essas e outras coisas que me empeden de ir ao médico e ter um diagnóstico errado.
O mais aconselhavel seria um buco-maxilo, que é um dentista especialista nessas questões. Por ser um sistema publico de saúde, talvez precise passar por um dentista clínico geral, para posteriormente ser encaminhado a um buco.
Mandibula retraída tem a ver com atm eu não sinto sorte nem estalos na articulação nas deu retrusao mandibular o que é isso se o buço disse q não tenho atm