Equipamentos de raio-X: entenda a sua evolução

Desde o surgimento dos primeiros equipamentos de raio-X até os dias atuais, muita coisa mudou. Se no início a radiologia era algo que causava medo e espanto nas pessoas, hoje em dia ela é uma tecnologia essencial para que os médicos e dentistas possam fazer melhores diagnósticos e propor os tratamentos adequados para os seus pacientes.

Observar a evolução dos equipamentos de raio-X é algo muito interessante e é sobre isso que falaremos neste artigo. Continue conosco e saiba mais sobre a história da radiologia, o seu cenário atual e as tendências para o futuro. Vamos lá?

A história dos equipamentos de raio-X

equipamentos de raio-X
Registro de médico com a couraça de proteção, em 1909. Foto : Revista Superinteressante

 

A radiologia surgiu em 1895, quando o físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen descobriu o raio-X. O pesquisador realizava experimentos com raios catódicos, quando, por acaso, se deparou com uma radiação desconhecida.

Como não sabia do que se tratava, deu o nome de X para o raio descoberto. A primeira imagem registrada com raio-X foi a mão de Anna Berta Roentgen, esposa do cientista que fazia os experimentos com radiação.

Nos primeiros anos de uso, o raio-X causava medo nos populares. Havia aqueles que pensavam que o exame captava a alma das pessoas ou que poderia causar sérios danos, por conta da radiação.

Também havia o receio de que os equipamentos de raio-X pudessem evoluir para uma espécie de câmera fotográfica que registra o que está por trás das paredes. Existem registros de artigos de jornais da época com opiniões alarmantes, dizendo que os ladrões iam conseguir ver o que as pessoas tinham dentro de suas casas.

Não é de se estranhar o medo que os equipamentos de raio-X causavam, uma vez que a aparência deles não eram nada agradáveis. No início, a técnica era aplicada por meio de um tubo de vidro, no qual um condutor metálico aquecido emitia elétrons. Para se proteger da radiação excessiva, os radiologistas precisavam usar couraças de proteção.

Todos esses mitos foram esclarecidos com o passar dos anos e logo se percebeu que os equipamentos de raio-X podiam ser muito úteis para a medicina e para a odontologia.

Após os esclarecimentos, o exame se tornou tão popular, que muitas pessoas procuravam os médicos e dentistas apenas para fazer um raio-X. As imagens coletadas eram guardadas em porta-retratos e exibidas como uma foto tirada em um ponto turístico durante um passeio.

A Roentgen X-ray machine foi uma das primeiras máquinas de raio-X, que recebia esse nome para homenagear o cientista que descobriu a técnica. O equipamento era muito grande e foi, inclusive, montado em tendas, que atendiam soldados feridos durante a Primeira Guerra Mundial.

O cenário atual da radiologia

Os equipamentos de raio-X foram evoluindo com o passar dos anos, dando origem ao que hoje conhecemos como a radiologia convencional. Nessa modalidade, os princípios das máquinas que emitem a radiação são os mesmos utilizados por Roentgen, na época da descoberta.

Funciona da seguinte maneira: os músculos, tecidos, ossos e outras estruturas do corpo fazem a absorção da radiação. Depois disso, os raios-X atingem um filme e as imagens são registradas, da mesma forma como ocorre com as fotografias.

Na radiologia convencional, o radiologista precisa usar uma vestimenta especial, mas que nada se compara às couraças utilizadas no início das atividades. Além disso, o profissional deve fazer o controle para que doses muito altas de radiação atinjam os pacientes, podendo causar danos à sua saúde.

Apesar de ainda ser utilizada, a radiologia convencional está cada vez mais sendo substituída pela radiologia digital. Nesse método, o uso de filmes é descartado, contribuindo para a preservação do meio-ambiente.

A coleta da imagem funciona da mesma forma, mas em vez de o registro ir para um filme, vai para a tela de um computador. No dispositivo, os médicos e dentistas podem acessar os sistemas e verificar os resultados dos exames dos pacientes.

Os equipamentos de raio-X digitais fazem a coleta das imagens de duas maneiras, direta ou indireta. No primeiro caso, elas são capturadas em uma placa de circuitos, que as envia automaticamente para o computador.

Já na modalidade indireta, os equipamentos contam com um chassi, que recebe uma placa de fósforo digital, em que as imagens são registradas. Somente após esse registro é que as placas são colocadas em um leitor, que transfere as informações obtidas para o computador.

Telerradiologia: a radiologia do futuro

A radiologia do futuro tem nome: telerradiologia. Com essa tecnologia, não é necessário que os consultórios odontológicos tenham radiologistas para elaborar os laudos dos exames no local, por exemplo. Essa atividade pode ser feita a distância, sem qualquer prejuízo para os dentistas e seus pacientes.

O odontologista necessita apenas fazer a coleta das imagens dos pacientes de forma digital e enviá-las, por meio de um programa de computador, para a empresa contratada, que recebe os registros.

Radiologistas gabaritados recebem as imagens, as observam e elaboram os laudos, enviando o documento novamente para o profissional solicitante. Tudo isso com muita agilidade e rapidez, proporcionando economia para as clínicas e consultórios, bem como os melhores tratamentos para os pacientes.

O melhor de tudo isso é que a telerradiologia já é uma realidade! Não é preciso que você invista em equipamentos de raio-X novos para isso! Apenas é necessário contratar uma empresa que preste esses serviços, como a BR Laudos.

Contamos com profissionais especialistas na área e que podem proporcionar o melhor do futuro da radiologia para você. Quer saber mais? Então baixe agora mesmo o nosso e-book que fala sobre a telerradiologia na odontologia.

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