Segurança em ressonância magnética: critérios indispensáveis

Manter a segurança em ressonância magnética é altamente necessário uma vez que se trata de um exame complexo e que envolve a exposição do paciente a radiação eletromagnética. 

Por isso, os profissionais responsáveis pela realização do teste precisam estar cientes dos possíveis riscos à saúde dos pacientes e das precauções que devem ser tomadas para evitá-los. 

Ao longo deste artigo, vamos conhecer 4 critérios que as clínicas de radiologia odontológica devem seguir para oferecer mais segurança aos pacientes que realizam este tipo de exame. Boa leitura!

4 critérios que trazem mais segurança em ressonância magnética

Saber cada vez mais sobre segurança em ressonância magnética é uma necessidade de todos os profissionais que trabalham na realização do exame.

segurança em ressonancia magnética

Existem, inclusive, alguns critérios que ajudam a manter a saúde dos pacientes. Conheça, agora, os principais:

1. Índices de radiofrequência

Conhecer os índices de radiofrequência é fundamental para garantir a segurança do paciente em exames de ressonância magnética. 

A radiofrequência é utilizada para produzir imagens no equipamento e, por isso, é preciso que os níveis aplicados sejam adequados. Para isso, é essencial que os profissionais envolvidos no procedimento sigam as normas nacionais e internacionais que estabelecem limites seguros para a exposição ao campo magnético.

Além da saúde, os índices de radiofrequência também são importantes no que se refere à qualidade das imagens obtidas. É preciso que eles sejam ajustados de acordo com a finalidade do exame e a região do corpo humano que se deseja examinar.

Ajustes inadequados da máquina durante o exame podem levar a imagens pouco nítidas ou à necessidade de repetir o teste, algo extremamente prejudicial ao paciente.

Nos últimos anos, as novas tecnologias têm permitido a redução dos níveis de radiofrequência utilizados nos exames de ressonância magnética, o que acaba contribuindo para a segurança dos pacientes. 

Dessa forma, é fundamental que as instituições e os profissionais envolvidos no procedimento estejam sempre atualizados e preparados para utilizar as técnicas mais modernas e seguras.

2. Contraste

A utilização do contraste é uma prática comum em exames de ressonância magnética, contudo é importante avaliar a sua real necessidade e também os possíveis riscos envolvidos. 

O contraste pode ser utilizado para destacar determinados tecidos ou áreas do corpo, o que pode ajudar no diagnóstico de doenças ou lesões. No entanto, algumas pessoas podem apresentar reações alérgicas ao medicamento, por isso o seu uso deve ser avaliado.

Outro ponto importante a ser considerado é o tipo de contraste utilizado. Existem diferentes tipos e cada um deles apresenta vantagens e limitações.

Por exemplo: o contraste gadolínio tem sido amplamente utilizado em exames de ressonância magnética, mas existem alguns estudos mostrando que ele pode estar relacionado a problemas renais em determinadas condições.

Para evitar danos à saúde, é necessário que os profissionais envolvidos no exame estejam sempre atualizados sobre as práticas mais seguras e eficazes no uso do contraste.

A segurança do paciente deve ser sempre a prioridade e a avaliação cuidadosa da utilização do medicamento pode ajudar a garantir que os exames sejam realizados com sucesso, minimizando possíveis riscos.

3. Organização do ambiente

A organização do ambiente é outro fator fundamental para garantir a segurança em ressonância magnética.

A sala onde o exame é realizado deve estar limpa e organizada, sem a presença de objetos metálicos ou eletrônicos que possam interferir no campo magnético. Além disso, é importante que os profissionais envolvidos sigam todas as normas para evitar imprevistos e garantir a segurança do paciente.

Outra questão importante na organização do ambiente é o preparo do paciente para o exame. É importante informá-lo claramente sobre o procedimento, incluindo a orientação para não levar objetos metálicos para a sala de teste.

É normal alguns pacientes sentirem claustrofobia (medo de permanecer na máquina do exame por ser um ambiente pequeno e fechado) e, por isso, é importante garantir que o local esteja o mais confortável e tranquilo possível.

4. Telerradiologia

A telerradiologia é uma prática que vem ganhando cada vez mais destaque na área de diagnóstico por imagem.

Em ressonância magnética, por exemplo, a telerradiologia permite que os exames sejam realizados em um local e os exames terem os laudos elaborados em outro. Para isso, é necessário que as imagens coletadas sejam enviadas aos radiologistas terceirizados, por meio de um sistema adequado. Há empresas, como a BR Laudos, que fornecem esse serviço.

É importante salientar que a telerradiologia deve ser realizada com responsabilidade e seguindo todas as normas necessárias para garantir a segurança do paciente. Entre outras coisas, deve-se garantir o cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), por exemplo.

A comunicação entre os profissionais é fundamental para o sucesso da prática, e é necessário que o laudo seja emitido por um especialista capacitado.

A telerradiologia também pode contribuir para a redução de custos no sistema de saúde, já que permite que os exames sejam realizados de forma mais eficiente e com menor tempo de espera. 

A tecnologia pode ser uma grande aliada na realização de exames de diagnóstico por imagem, incluindo a ressonância magnética, mas é necessário que os profissionais envolvidos estejam atualizados e preparados para utilizá-la com responsabilidade.

Manter sempre a segurança em ressonância magnética é um dos princípios fundamentais da nossa empresa e de todos que trabalham aqui. Se você quer saber mais sobre o nosso trabalho e profissionais, conheça a BR Laudos!

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