Fluxo radiológico: 4 dicas para ganhar produtividade

Desde que surgiu o raio X, em 1895, após a descoberta pelo físico alemão Wilheelm Conrad Rontgen, essa tecnologia vem sendo utilizada nas clínicas médicas e odontológicas, para diagnosticar doenças e condições dos pacientes. Por conta disso, os estabelecimentos tiveram que criar um fluxo radiológico para organizar os processos.

As novas tecnologias, como a telerradiologia, estão contribuindo muito para que as clínicas de odontologia possam ganhar mais produtividade no fluxo radiológico. É sobre isso que falaremos neste post. Siga conosco!

Entenda o que é um fluxo radiológico

O fluxo radiológico nada mais é do que uma sequência de atividades que são executadas desde que um paciente necessita fazer um exame de radiologia para algum tratamento odontológico, até o momento em que o dentista recebe o laudo das imagens geradas.

A ideia é que seja criado um mapeamento de tarefas, para que todas as etapas sejam cumpridas de forma cronológica, garantindo que o processo seja realizado com qualidade e objetividade.

É de interesse dos dentistas e também de seus pacientes que o fluxo radiológico aconteça de forma rápida, pois, assim os tratamentos podem ser iniciados mais rapidamente. Além disso, a produtividade alta também faz com que a clínica obtenha mais lucros.

Veja 4 dicas para ganhar produtividade no fluxo radiológico

Para que você consiga ganhar produtividade no fluxo radiológico de sua clínica odontológica, temos algumas dicas práticas. Veja quais são elas e coloque-as em prática no seu estabelecimento!

1. Conheça todos os exames radiológicos que podem ser realizados

O primeiro passo para ter produtividade em um fluxo radiológico é conhecer todos os exames que podem ser realizados em uma clínica odontológica. É comum que cada exame tenha características próprias e que precisam ser considerados no momento da elaboração do fluxo.

Um exame mais complexo, como o de anatomia da ATM é bem mais trabalhoso de ser realizado do que um raio X simples da arcada dentária, por exemplo. O mesmo vale para a cefalometria, que estuda todas as dimensões das estruturas do rosto e do crânio.

Por conta disso, liste todos os exames radiológicos que podem ser realizados na sua clínica e veja quais são as particularidades de cada um deles.

2. Defina bem as funções de cada membro da equipe da clínica

É preciso que todas as funções de cada um dos membros da equipe da clínica também sejam mapeadas. De tal forma, se evitam erros, como o de um profissional executar uma atividade que não é de seus competência.

Os principais profissionais e as respectivas funções que desempenham em uma clínica de odontologia são os seguintes:

2.1 Recepcionistas e secretárias

São responsáveis por receber os pacientes com cordialidade e respeito, fazer o seu cadastro e mantê-los sempre bem informados sobre horários de consultas e exames.

Também é de responsabilidade das recepcionistas e secretárias repassar as orientações iniciais para a realização de um exame. Para uma radiografia da face, não se pode utilizar brincos e piercings, por exemplo. Essa orientação já pode ser dada no momento da marcação do procedimento.

2.2 Técnicos em radiologia

Os técnicos em radiologia são os responsáveis por fazer a coleta das imagens, sempre respeitando as normas de segurança e proteção radiológica.

É preciso que eles saibam como protegerem a si próprios e aos paciente antes de executar algum exame. Eles também devem controlar o estoque e solicitar a compra de materiais, quando for necessário.

2.3 Dentista

O dentista é o responsável por verificar se um paciente necessita fazer um exame e assim dar início ao fluxo radiográfico.

Depois de o laudo ter sido realizado por um radiologista, ele também diagnostica o paciente e oferece o tratamento mais adequado para cada condição.

2.4 Radiologista

É o profissional responsável por analisar as imagens coletadas pelos técnicos em radiologia e verificar a situação de cada paciente.

A partir dessa avaliação, são gerados laudos, que servem para que o dentista possa tomar as medidas cabíveis em relação aos pacientes.

2.5 Engenheiro clínico

O engenheiro clínico é o responsável pela manutenção dos equipamentos radiológicos. Recomenda-se que os cuidados preventivos sejam feitos periodicamente, para que estejam sempre em pleno funcionamento.

3. Conte com a tecnologia de emissão de laudos a distância

É possível “pegar um atalho” ao executar o fluxo radiológico. Para isso, é preciso contratar uma empresa de telerradiologia, que faça o trabalho de emissão de laudos a distância.

Com esse tipo de parceria estratégica, se dispensa o trabalho do radiologista na clínica. Isso porque, com o uso de alta tecnologia, as imagens coletadas no consultório odontológico são enviadas por meio de um programa para os profissionais que emitem os laudos.

Na sede da empresa contratada, esses profissionais recebem as imagens e elaboram o laudo dos exames, que é enviado novamente, agilizando o fluxo radiológico. Todos saem ganhando com essa prática.

4. Adote o padrão DICOM em sua clínica

O padrão DICOM é um determinante da telerradiologia que serve para manter organizados os exames de pacientes, bem como os seus laudos. Seguindo esse conjunto de normas, as trocas de informações são feitas com segurança.

Além disso, o padrão DICOM também traz diversos benefícios, tais como a possibilidade de abrir as imagens em qualquer local, compartilhamento das informações, padronização de protocolos e resultados mais rápidos para os pacientes.

Todas essas vantagens geradas pelo padrão DICOM fazem com que o fluxo radiológico de uma clínica odontológica sejam mais eficientes e rápidos.

De maneira geral, podemos dizer que o fluxo radiológico tem início no momento em que o paciente entra na clínica para fazer um exame e termina quando ele tem os resultados laudados e um diagnóstico feito. É imprescindível contar com a tecnologia para otimizar esse processo.

Gostou de saber mais sobre esse assunto? Tem algum questionamento? Sinta-se à vontade para deixar um comentário no espaço abaixo.

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